O assunto é Curricularização

O IFRJ lança a consulta pública a respeito das Diretrizes de Curricularização da Extensão, que seguirá aberta até o dia 11 de julho. Posteriormente, o documento passará pela apreciação dos conselhos e seguirá, então, para o Conselho Superior (CONSUP).

Ana Luisa Lima, pró-reitora de Extensão do Instituto, falou sobre esse momento: “Gostaria aqui de traçar um breve histórico desse documento tão importante para nossa Instituição. No início de 2021, iniciamos processo de curricularização da Extensão no IFRJ. Sensibilizamos a comunidade do IFRJ através de reuniões, lives e a confecção de um curta de animação explicativo, onde tivemos uma ativa participação da nossa comunicação.

   A seguir, em maio de 2021 realizamos um webnário envolvendo todos os cursos superiores do Instituto, com palestrantes internos e externos, que se reuniram em torno de várias mesas redondas virtuais e oficinas temáticas. Desse encontro, foi tirada a metodologia de trabalho a ser adotada no Instituto com as constituições das Comissões Locais e Comissão Central.

Foi um ano de trabalho duro, com enorme comprometimento das comissões, e agora apresentamos a nossa proposta de Regulamentação das Diretrizes da Curricularização da Extensão em Consulta Pública, no seguinte link: https://pesquisa.ifrj.edu.br/index.php/894237?lang=pt-BR

Nossa proposta é apresentar um documento amplo, que dê conta da diversidade dos nossos cursos e Campi e autonomia aos NDEs e Colegiados de Curso, para que possam decidir o caminho mais adequado para a implantação da curricularização em seus cursos”. 

Curricularização da Extensão

De acordo com a estratégia 7 da meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE) é dever das instituições assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de grande pertinência social. 

Formar um novo profissional é um desafio posto às instituições de educação superior, técnica e tecnológica, sendo necessário, para tanto, suscitar a formação de cidadãos éticos, conscientes do seu papel social como protagonistas na reestruturação e transformação da realidade social. Nesse sentido, quando falamos em transformação social e educação brasileira, a área que mais vem se preocupando historicamente em manter vínculos com a sociedade é, certamente, a extensão.

Acreditamos que o Ensino e a Pesquisa podem se realizar plenamente para além dos muros da escola. À extensão cabe auxiliar o escoamento de um conteúdo por via extensionista, já que através da curricularização da extensão é possível aproximar os conteúdos adquiridos no ensino e na pesquisa à sociedade, através deste processo será possível que as Instituições de Ensino contribuam efetivamente com as demandas socialmente referenciadas.