NOTA DA REITORIA

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ) torna pública sua discordância em relação ao termo nada lisonjeiro com o qual o ministro da Economia se referiu aos servidores públicos.

Somos uma comunidade acadêmica voltada ao ensino, à pesquisa e à extensão, responsável pela educação de milhares de cidadãos. Parasita e termos afins – como gandulo, sanguessuga, chupa-sangue e filante, entre outros que fazem menção a quem vive do esforço alheio – não são adequados para caracterizar nossa dedicação à educação. Outrossim, estamos convictos de que, tanto quanto no IFRJ, a atuação da maioria das repartições e dos órgãos públicos é pautada pelo compromisso de prestar o melhor serviço público possível à população, ainda que muitas vezes exercido em circunstâncias precárias ou extraordinárias.

Se toda generalização corre o risco de consignar injustiças, a lição de casa precisa ser novamente repassada: o respeito tem de ser a base da convivência social, ainda mais entre aqueles cuja obrigação é dar o exemplo. Aqui, no IFRJ, nosso compromisso é com a formação de cidadãos críticos, participativos e, sobretudo, respeitosos.