Logo IFRJ

PET Nano completa dez anos de existência

Em dezembro, os três núcleos do Programa de Educação Tutorial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro completarão dez anos de atuação. Um deles é o PET Química Supramolecular, Nanociência e Nanotecnologia, mais conhecido como PET Nano.

O grupo foi criado com o objetivo de realizar a aprendizagem tutorial nas áreas de Nanociência e Nanotecnologia, envolvendo docentes pesquisadores e estudantes da licenciatura em Química do campus Duque de Caxias. As ações promovidas pelo PET Nano são pensadas para atender e envolver os alunos da graduação, mas também os estudantes do Ensino Médio, com quem os licenciandos em Química tem a oportunidade de desenvolver atividades relacionadas à docência.

Ao longo dez anos de existência do programa foram criados materiais lúdicos, apresentações, exposições, feiras de experimentos e divulgação científica na internet, proporcionando uma melhor formação dos discentes e futuros professores de Química e do público geral.

A oportunidade de vivenciar novas experiências, dentro e fora das salas de aula, fez com que o estudante da licenciatura em Química Davi Sousa se interessasse pelo programa, onde está desde junho de 2018. Davi diz que o PET lhe serviu como um estímulo no exercício da docência: “a cada evento fui me aperfeiçoando, ao ponto de me sentir mais seguro e motivado a passar ao público uma imagem da química como uma ciência divertida e prazerosa”.

O professor Jefferson  Capitaneo, tutor do PET Nano da sua fundação até o ano de 2014, destaca o pioneirismo do programa no que diz respeito ao desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Segundo o docente: “este projeto pôde contribuir para a realização de atividades que permitiram desenvolver uma visão ampla do tema aliando ensino, pesquisa e extensão. Ademais, destaca-se que o programa tutorial que vêm sendo realizado no campus foi o primeiro PET da área tecnológica concedido ao IFRJ”, pontuou.

Uma pesquisa de conclusão de curso da licenciada em Química pelo IFRJ, Beatriz Soares apontou que um terço dos egressos da licenciatura em Química, foram membros bolsistas ou voluntários do PET. Para a atual tutora do programa no campus, a professor Lívia Tenório Vilela: “Este dado nos mostra que o PET é de fundamental importância para o nosso campus e para o curso de licenciatura em Química, auxiliando na manutenção do estudante no curso e na sua formação”.

 

Uma vez petiano, sempre petiano

A licenciada em Química pelo campus Duque de Caxias, Sonara Cassa contou como se deu sua entrada no PET Nano: “Eu fiz parte do PIBID e ele foca bastante na formação docente. O PET, em contrapartida, além de atividades voltadas para o ensino também permite o desenvolvimento de atividades de extensão e divulgação científica. Esse diferencial foi o que despertou meu interesse pelo projeto”.

Sonara que atualmente é mestranda em Química Analítica da Universidade Federal do Espirito Santo afirma que o PET colaborou para que ela se interessasse pela ciência e pesquisa: “Como ele não possui enfoque apenas na formação do petiano como docente, mas também como pesquisador e disseminador de conhecimento, ele me fez querer estudar mais. Me fez buscar a pesquisa e o conhecimento científico como forma de me aprimorar”, disse a docente.

A estudante Ingrid Freitas, que também fez parte do PET Nano elencou algumas de suas atividades preferidas do programa, como o Química ao Vivo e o GrandCirco PETNANO, para ela: “desafiada a explicar as inovações e desafios da nanociência e nanotecnologia de uma forma menos técnica e mais próxima do entendimento do público geral, me ensinou fortemente e me fez ter certeza da importância da divulgação científica para a sociedade”.

Ingrid também falou da importância do PET na sua formação acadêmica: “Foi por meio dele que pude visitar diversas escolas realizando atividades lúdicas fora da sala de aula nas quais fosse possível a explicação mais atrativa da química; com o grupo, aprendi mais sobre as vivências dentro da faculdade, pude discutir sobre o ensinar química, nanociência e nanotecnologia, além de reconhecer a potência que é o trabalho grupal”, falou a discente da licenciatura em Química do campus Duque de Caxias.

Recado para os participantes e ex-participantes do PET Nano

O PET vêm desenvolvendo atividades acadêmicas com elevados padrões de qualidade. Possibilitando que o aluno tenha uma formação profissional extremamente atraente, aproximando o currículo do curso de graduação do desenvolvimento científico e tecnológico da atualidade. Desta forma, possibilita que os alunos adquiram conhecimento para dar continuidade em áreas de pós-graduação e pesquisa.

Professor Jefferson, relembrou que ao longo dos 10 anos de atividade, o programa tem realizado atividades de pesquisa de excelente qualidade, oferecendo uma formação ímpar aos licenciandos em Química, o docente deixou um recado para os estudantes que fizeram parte do projeto: “Dentre todos os participantes que colaboraram para o sucesso do programa tutorial cabe aos alunos maior destaque. Sendo assim, o PET Nano agradece a todos os alunos e ex-alunos (bolsistas e não-bolsistas) que colaboraram para o sucesso do programa tutorial nesses dez anos de existência”, elucidou.

A professora Lívia, que exerce a tutoria do PET Nano, com a colaboração da professora Ana Paula Bernardo, também docente do campus Duque de Caxias, também deixou seu agradecimentoaos que passaram pelo programa, ressaltando que o trabalho em equipe é um dos diferenciais do PET Nano:  “Se estamos chegando aos 10 anos isso se deve ao empenho de todos que passaram pelo programa e deixaram sua marca no trabalho, nas ideias, na dedicação. E certamente também levaram (ou levarão) um pouco do PET pra vida pós PET”, concluiu a docente.

 

Texto: Pedro Henrique da Silva Pereira

 

 

ACESSO À INFORMAÇÃO

INSTITUCIONAL

REITORIA

CURSOS

PROCESSO SELETIVO / CONCURSO

EDITAIS

ACADÊMICO

PESQUISA & INOVAÇÃO

CAMPI

CENTRAL DE CONTEÚDOS