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Políticas de inclusão na Rede Federal é tema de mesa-redonda na Reditec 2018

Integrantes da mesa-redonda sentados atrás da mesa na frente do auditório, com telão atrás com a logo da Reditec 2018

IFRJ foi proponente do debate à organização do evento

Com o tema “Políticas Públicas de Inclusão de Pessoas com Deficiência na Rede de Educação Profissional, Científica e Tecnológica”, a mesa-redonda que aconteceu na última quinta-feira (13/09), às 14:30, na Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec) 2018 foi proposta pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) à organização do evento e contou com participantes de diferentes instituições.

Na abertura, o reitor do IFRJ, Rafael Almada, agradeceu ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) pela sensibilização em aceitar a proposta de inclusão dessa mesa-redonda na programação da Reditec.

Cristiane Henriques, pró-reitora de Extensão do IFRJ e mediadora da mesa, falou da importância da discussão do tema. “Trabalhar a inclusão é uma das nossas missões. O IFRJ vem buscando trabalhar isso como uma das metas da nova gestão, fortalecendo os núcleos e a diversidade como um todo dentro do Instituto”, afirmou.

A pró-reitora explica ainda que quando o IFRJ detectou que, apesar de os caminhos e desafios para inclusão serem o tema principal da Reditec deste ano, não havia uma mesa dedicada à discussão da inclusão das diversidades e deficiências, fizeram contato com a organização para realizar a proposta. “A partir da autorização do nosso reitor e do diálogo entre as duas instituições, IFRJ e IFF, tivemos a oportunidade de inserir uma tarde inteira na programação, com duas mesas muito ricas e representantes de várias instituições. Na mesa que mediei, contamos com participantes do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e do Instituto Benjamin Constant (IBC) que, apesar de não fazerem parte da rede dos IFs, são especializadas em educação inclusiva de pessoas com deficiência, por isso trouxeram experiências e oportunidades de muita troca”, disse, afirmando ainda que com a experiência compartilhada na Reditec o IFRJ poderá aplicar ações para dar mais qualidade aos alunos e servidores em relação à inclusão de pessoas com deficiência ou com alguma necessidade específica.

Vanderson Pereira, revisor de Braille da pró-reitoria de Extensão do IFRJ, participou da mesa como um dos relatores e considerou a discussão bastante enriquecedora. “Se colocarmos pelo menos 50% do que conversamos em prática, teremos um instituto muito mais inclusivo. Estamos evoluindo nessas discussões de acessibilidade, justamente por conta de estarmos ocupando todos os espaços, pois para sermos lembrados precisamos ser vistos”, afirmou. Ainda segundo ele, a sua presença e da Sarah Marques – analista em Tecnologia da Informação e coordenadora de Projetos de Extensão para Inclusão Digital de Pessoas com e sem Deficiência do IFF – numa discussão que gira entorno dos caminhos e desafios para a inclusão é muito importante para que as pessoas vejam na prática a necessidade de acessibilizar para incluir. “Pelo alcance nacional da Reditec, essa mesa, para mim, significou um marco na discussão. Eu saí bem satisfeito”, concluiu.

Os palestrantes da mesa foram: Franclin Nascimento da Costa, assessor especial do Núcleo Estruturante da Política de Inovação (NEPI), vinculado à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec); João Ricardo Figueiredo, diretor-geral do Instituto Benjamin Constant; Marcelo Cavalcanti, diretor-geral do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines); e Ursula Maruyama, diretora de Gestão Estratégica do Cefet-RJ.

Os diretores-gerais do Ines e do IBC apresentaram as possibilidades de parcerias com as instituições de ensino da Rede. João Ricardo sugeriu ainda a criação de uma câmara técnica de Educação Inclusiva no Conif, em virtude da capilaridade e potencialidade da Rede.

Já o assessor especial do Núcleo Estruturante de Inovação (Nepi), Franclin Costa, fez um resgate da lei de criação dos Institutos Federais, a Lei n.º 11.892/2008, cuja base é a emancipação do cidadão, por meio da geração de trabalho e renda, além do desenvolvimento socieconômico local e regional. Ele reforçou ainda que quanto à inclusão, a palavra-chave é parceria, e que a Rede deve fortalecer a integração e compartilhar as experiências exitosas.

 

Com informações da Sala de Comunicação da Reditec 2018

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