Professores e alunos do campus Belford Roxo participam do Células Empreendedoras
Com o objetivo de reforçar o trabalho em rede, o campus Belford Roxo participou do projeto Células Empreendedoras. A professora de Artesanato Cassia Figueiredo; o professor de Empreendedorismo Estevão Leite e o professor de Design, Raphael Argento, junto com cinco alunos, tiveram a oportunidade de trocar ideias, informações e experiências profissionais de diversas áreas. O evento foi realizado no campus Paracambi, no dia 19 de junho.
Os servidores organizados em equipes participaram de uma dinâmica, em que foi necessário iniciar startups com soluções para uma pergunta apresentada pelo professor Genésio Gomes, idealizador do Células: "Qual o papel do professor inovador?". Com esse desafio em mente e com o potencial criador de cada equipe, várias propostas foram apresentadas, como jogos educacionais, aplicação de conhecimentos por meio da história do Mágico de Oz, transformação de bannersabandonados em encostos de cadeiras e metodologias ativas.
Nessa linha de raciocínio, os professores foram apresentados a diversas possibilidades empreendedoras de metodologias de ensino nos campi de origem.
Durante todo o evento foram apresentados os conceitos de empreendedorismo; do design thinking; do pensar no problema e no cliente; situações reais da comunidade e oportunidades de desenvolver soluções para as indústrias locais, ou seja, aplicar os conhecimentos adquiridos em criação de startups seguindo um contexto real.
Orientados pela equipe do Células e também por professores, os estudantes agiram como empreendedores e organizaram equipes com alunos de outros campi para coletar problemas; ouvir; seus futuros clientes; aprofundar as informações sobre as demandas, para as quais deveriam propor soluções; ir aos órgãos de governo; se comunicar com donos de empresas, com diretores de instituições de caridade; procurar parcerias que validassem suas propostas e passar por sessões de apresentação das etapas onde expuseram suas ideias.
As propostas apresentadas pelos estudantes refletiram seus desejos de mudanças na sociedade, os startups criados trataram de temas diversos como o preconceito; a reciclagem; a despoluição de rios; a utilização de material biodegradável; a criação de uma rede de praticantes de religiões de matriz africana; a preocupação com o desperdício de alimentos e o cuidado com o estado psicológico de alunos de pré-vestibular.
Para o professor de Design do campus, Raphael Argento, esse projeto é importante e gera uma série de oportunidades: “Logo que soube do Programa Células Empreendedoras me interessei. Como docente de Design, uma área tão pouco explorada no Instituto Federal e, considerando que ela é uma das principais áreas da Economia Criativa, em que seus participantes atuam através de empresas de diversos portes e em grande parte do tempo como freelancers, vi o evento como uma série de oportunidades. Tenho a certeza de que a experiência foi enriquecedora para os alunos”, concluiu.
Ao final da maratona, uma sessão com empreendedores experientes no mercado e representantes da prefeitura do município de Paracambi foi realizada para que os estudantes pudessem apresentar e defender seus projetos, alguns foram incentivados a continuar e outros foram premiados.