Quarto dia da Semana da Química
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Seminário sobre games, peça de teatro sobre os limites do humor e a tarde de autógrafos “Prata da Casa”, mostra de projetos discentes, planetário e palestras no auditório foram algumas das atrações do quarto dia da 37º Semana da Química na quinta-feira, dia 19 de outubro.
Felipe Barros, professor de Música para Jogos Digitais do campus Engenheiro Paulo de Frontin, ministrou uma palestra sobre sonoplastia, mercado de trabalho e o panorama dos jogos digitais no Brasil, em comparação a outros lugares do mundo. Além disso, com o auditório cheio, o professor abordou o histórico da música e de efeitos para games.
A professora Alba Ferreira, que leciona Língua Portuguesa e Literatura, expôs o projeto “Literatura com Ciência”, que consiste em trabalhar o conteúdo da matéria através de duas atividades distintas. A primeira estuda o curso através da técnica da “googlagem”, desenvolvida pela poeta brasileira Angélica de Freitas, que se baseia em jogar palavras na barra de pesquisa do Google e achar as mais acessadas.
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A outra atividade foi criar um poema concreto e um neoconcreto baseados em textos do gênero na Literatura Contemporânea Brasileira. A docente trabalhou a ideia fazendo uma metáfora com a produção de bioplástico. “É um projeto transdisciplinar e uma forma de integração. Os alunos têm a oportunidade de ver que a Literatura e a Língua Portuguesa têm uma relação com o curso Técnico que eles fazem. Foi um projeto muito legal e que acho que eles gostaram de produzir”, disse Alba.
Já a professora de História, Alessandra Paulon, e o diretor de Ensino e professor de Química Orgânica, Daniel Vieira, apresentaram o trabalho intitulado “Caminhos da Ciência no século XX: Guerra Fria e seus conflitos”, que desenvolveram em parceria com seus alunos no primeiro período de 2017, e que virou um capítulo do livro “Ensino Médio Integrado no Brasil: fundamentos, práticas e desafios”.
O projeto é interdisciplinar e estuda os aspectos sociais, políticos e ideológicos dos conflitos da Guerra Fria, mas também olha o viés da produção de armas químicas e biológicas e os avanços que surgiram nesse período histórico. Além de fazer parte do livro, o trabalho também foi apresentado pelos estudantes na Semana da Química.
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Para os professores, a sensação em ter esse trabalho apresentado duas vezes no evento é de satisfação e plenitude. “Com um trabalho com esse, a gente percebe que é possível fazer uma educação integrada dentro de uma escola técnica. Então é isso, é um sentimento de satisfação por tê-lo concluído e com sucesso”, explica Alessandra.
Além deles, outros servidores apresentaram suas obras: o técnico-administrativo Marcelo Barbosa com “17 anos e 65 dias”; a psicóloga Marisa Fontes, que foi a organizadora dos livros “Pesquisar” e “Pesquisar Psicologia”, e o professor de Físico-química, Rafael Almada, com “Caleidoscópio: olhares da extensão”, que escreveu junto com Alessandra Paulon.